quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

QUANTO VALE UMA ALMA?


Amado leitor, cá entre nós, alguma vez, na sua vida, você parou para pensar no valor de uma alma? Você sabe, realmente, o valor de uma alma? Os questionamentos podem parecer estranhos e, claro, muito incomuns! Mas não são perguntas infundadas. Provavelmente, você, como muitas pessoas, que estão lendo este post, e aquelas, que lerão ainda, se surpreenderão e ficarão perplexas, tontas com as informações aqui veiculadas. Em silêncio, refletirão consigo mesmas: o que o bloguista pretende com esta indagação?


A resposta, que não é uma tarefa fácil de ser respondida, e até embaraçosa para muitos, é mais simples do que se possa imaginar. Aliás, caro leitor, é na obviedade do cotidiano que encontramos as verdades acachapantes, que, muitas vezes, revelam os lados mais obscuros, que constituem a nossa real identidade: pequena em sabedoria, mas densa em mesquinhez! Para descobrimos, então, o valor de uma alma, estimado leitor, persigamos, juntos, o trajeto que nos fascinará entre as imagens e as palavras incontestáveis, postadas a seguir, e que, certamente, concorrerão para que todos nós caiamos em nós mesmos, inevitavelmente, e reavaliemos nossos valores, modos de vida e atitudes, muitas vezes, equivocados.

Imperial Majesty de Clive Christian
Enquanto não descobrimos o valor de uma alma, observemos a primeira imagem acima. Uma belíssima embalagem, aberta, e um vidro que reluz diante dos nossos olhos! A legenda não deixa quaisquer dúvidas quanto à finesse do imponente produto: eis aí, adorável leitor, o perfume mais caro do planeta. Acondicionado em um frasco de cristal baccarat, com diamante de 5 quilates, o mimo custa US$215 mil dólares ou, aproximadamente, R$580.500,00. Que tal? Você compraria um Imperial Majesty?

Hope Diamond
A segunda imagem arrebata a visão de qualquer mortal, e o dedo indicador, protegido, delicadamente, por uma luva para não manchar a peça luxuriante, no meio de duas outras raridades, é, nada mais, nada menos, a joia mais cara da face da Terra. A legenda, que revela o nome da joia, causa estranheza - Diamante da Esperança. Sugestivo, não é? Com US$250 milhões de dólares ou R$438 milhões, você pode levar a caríssima Esperança para casa! Então, amado leitor: vai encarar?

Anel Diamond Shawish
A exuberância continua e um diamante tornou-se o anel mais caro, já visto no planeta, exposto na terceira imagem acima, e o suficiente para tirar o fôlego de qualquer Lady! Sim, porque não é qualquer mulher que dispõe de US$70 milhões de dólares ou R$141,4 milhões para comprar uma joia dessa magnitude. Cabe informar que a joalheria suíça Shawish, a criadora dessa obra sublime, confeccionou o anel a partir de um diamante único de 150 kilates. Sonhar não custa absolutamente nada! Os Sonhos, um dia, podem se tornar realidade, não é?

Henry Grave's Supercomplication
Em nossa fantástica viagem, descobrindo maravilhas impensáveis, para a maioria dos mortais, é claro, encontramos esse esplêndido relógio de algibeira, exposto na quarta imagem. A preciosidade, com um design clássico perfeito, da grife Henry Grave, como está explícito na legenda, foi fabricado em 1932 e custa a bagatela de US$11.002.500,00 dólares ou R$24.271.500,00 . Um ornamento como esse deve fazer a diferença na vida de uma pessoa, não é, estimado leitor?

Harry Winton's Ruby Slippers
Saídos dos contos de fada para a realidade, o par de sapatos, na quinta imagem, é digno da realeza, e isso ninguém discute! Assim, dificilmente, plebeus como você e a grande massa de leitores, que estão diante desta beldade, poderiam calçá-los. Cravejados, manualmente, com 4 mil e 600 rubis, aquele que desejar ter seus pés protegidos pelos sapatos mais caros do mundo terá que desembolsar, sem dó nem piedade, a quantia de, aproximadamente, 2,3 milhões de euros. Em reais, R$6,9 milhões. Rainhas, princesas e cinderelas já têm um par desses; e você, vai continuar andando nas nuvens?

Volksware
Quando o assunto é frio, a solução é ter um bom casaco, não é mesmo? Mas reza a lenda que os casacos mais caros do mundo são feitos de peles de animais. Bem, isso era o que eu pensava. E se você pensou assim, errou! A sexta imagem, acima, revela ao mundo a magnificência do casaco mais caro do globo terrestre. Curiosamente, o casaco tem o seguinte nome: roupa do povo. Será que isto é uma piada de mau gosto ou a mais cruel das verdades? O povo, então, que saque dos cofres indefectíveis 759.987,20 euros ou mais de R$1.117.960,00 para possuir um exemplar desses, e pendurá-lo, suntuosamente, como manda a boa etiqueta, em um cabide très chic! Se você é do povo (alemão), as chances para comprar essa vestimenta são muitas; mas se você não é do povo, reveja seus conceitos!

Rum Wray and Nephew
Você gosta de bebida? Sim? Não se preocupe. O roteiro é simples e o final  dessa estória é surpreendente, pois coloca no bolso, brincando, o agente secreto James Bond e suas investidas mirabolantes! Siga o script: embarque em um avião com destino à Jamaica, acomode-se, confortavelmente, na classe executiva, é claro, desembarque no país do reggae e compre a bebida mais cara de que já se teve notícia em todo o mundo. Use seu cartão de crédito ou faça uma transferência on line, pois não haverá bagagem suficiente para você transportar 5 milhões de euros ou, aproximadamente, R$15.850.000,00; afinal, este é o preço do rum de origem caribenha. Detalhe importante: essa garrafa é a última de uma safra do ano de 1940. Adquirir essa bebida divinal é uma dádiva para poucos, não é?

Italian White Alba Truffle
Dizem que um dos maiores prazeres da vida é comer, e comer bem, diga-se de passagem! Uma vida infeliz é como uma comida sem gosto, sem tempero. O carpe diem, então, nos cai como uma luva diante da sétima e apetitosa imagem, que faz qualquer um ficar com água na boca, pois somente descendentes de uma estirpe dourada podem ir a restaurantes nobilíssimos e ter a coragem de pagar por uma trufa alba branca - vide legenda - a quantia astronômica de US$160.000,00 dólares ou R$432.000,00 para degustar essa iguaria de coloração e tamanho raros. Para quem não sabe, a trufa é um composto de fungos. Já pensou, amável leitor, em deglutir algo semelhante, tão ostentoso, por uma fortuna considerável?

iPhone Black Diamond
Será que o seleto grupo de pessoas, que tem o telefone mais caro do mundo, está preocupado com o preço das tarifas? A meu ver, não, pois o aparelho deslumbrante, exposto na oitava imagem, tem um preço estratosférico! Aliás, se você quiser uma ligação de luxo, tenha em sua conta corrente, milionária, é claro, a quantia de US$15,3 milhões de dólares ou R$46.000.000,00. Adorável leitor, vamos combinar: se os diamantes são eternos, por que os iphones não podem ser, também? 

Origin Genesis
Internautas exigentes, conexões perfeitas! Título de um livro ou de alguma reportagem utópica? Ledo engano! O preço a ser pago para navegar, livre de turbulências, na rede é altíssimo. Megapotente e à altura de seu nome - Origin Genesis -, essa inteligência artificial, em suas mãos, estabelece um link com dimensões inimagináveis, exposto na nona imagem. Mas, para isso, transforme os bitcoins em moeda corrente, leve para a casa o personal computer mais caro do quadrante galático por apenas US$20.946,00 dólares ou R$56.554,20 e seja feliz para sempre! 

Lamborghini Veneno Roadster
A invenção da roda pelos sumerianos só trouxe benefícios para a Humanidade, há mais de 6.000 anos atrás. Mas, infelizmente, eles não sobreviveram para conhecer o carro mais caro do Universo. O italianíssimo Lamborghini, exposto na décima imagem, é uma obra prima da engenharia automobilística. Se você pretende rasgar o asfalto com esta machina tropo bella, reserve US$4,5 milhões de dólares ou R$10,5 milhões para ser dono de um verdadeiro possante! Depois disso, meu caro, serão as futuras viagens espaciais, que proporcionarão a você todo prazer que merece! La dolce Vita!

Home Sweet Home
Eis a última figura: não é uma mansão, não é um palácio e tampouco um resort. A casa dos sonhos, a mais cara já construída no mundo, é um imponente edifício com 27 andares; um paraíso absoluto, que custa exatamente US$1 bilhão de dólares! Até os deuses do Olimpo morrerão de inveja se você decidir comprar uma parte invejável do céu de brigadeiros aqui na terra de milhões de pobres e, lamentavelmente, sem teto!

Jesus Cristo
O nosso tour chegou ao seu destino final: a cruz. E nela, o Cristo pendurado. Humilhado, massacrado e morto. Madeiro ensanguentado e um corpo sem vida. Sobre o filho de Deus todas as nossas angústias e dores! Esta é uma das inúmeras mensagens da cruz: o sangue de um inocente que salvou a Humanidade. Mas o que isto tem a ver com as estações suntuosas pelas quais juntos passamos ao longo desta postagem? Tudo, absolutamente tudo, caríssimo leitor. O valor de uma alma é inestimável! A alma não tem preço. Vale mais do que todos os itens apresentados nesta exposição. Por essa e tantas outras razões, indago: de que adianta ter todas essas coisas ou gozar de privilégios arrebatadores, se não se tem o principal, que é a Salvação, que não tem preço e que é dada por Deus, de graça, a todos que se arrependerem de seus pecados e professarem que Jesus Cristo é o único e suficiente salvador da Humanidade?

Assim está escrito no evangelho de São Mateus 6:19-21:

"Não acumuleis pra vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam;
mas ajuntai para vós tesouros nos céus, onde nem traça, nem a ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam:
porque onde está o teu tesouro, aí estará o teu coração."

Todos aqueles, que desperdiçam fortunas incalculáveis para serem donos dos objetos mais caros do planeta, descobrirão que o valor de suas almas tem o preço da vaidade, que os levaram a conquistar as maiores riquezas do mundo material em nome de uma vida fútil e marcada pelo prazer terreno, finito e inglório. Mas para aqueles que sabem, que a verdadeira riqueza está no coração, em paz saberão que o bem mais valioso que realmente têm é a Salvação em Cristo Jesus, condição pessoal e intransferível e que lhes dá acesso à maior de todas as riquezas, que jamais pertenceu a este mundo: a vida eterna!

Salvação ou Perdição?
Se és cristão, o que tens feito, amado leitor, para anunciar as Boas Novas e transformar vidas sem valor em verdadeiros tesouros celestiais?
Se não és cristão, ainda, saiba que o valor de tu'alma está nas coisas passageiras e sem valor, que o mundo te oferece, e que garantirão, com certeza, o caminho da perdição e do sofrimento eternos!

Estimado leitor, finalmente, te indago: QUANTO VALE A TUA ALMA?


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

VOCÊ MORRERIA POR ELE?




                    Jesus Cristo, o Filho de Deus, se fez carne entre os homens há muito tempo atrás. Isto é fato; portanto, uma verdade incontestável! Ao tempo de seu nascimento, não havia quaisquer registros fotográficos que pudessem comprovar tal evento. Contudo, a estória, oral e escrita, que versou sobre todos os acontecimentos da vida deste homem singular, em seus efêmeros 33 anos de vida, quando pregou as Boas Novas vindas dos céus aos homens e mulheres, nesta terra condenada às mazelas, às tribulações e à desgraça, mudou, para sempre, a trajetória da Humanidade, desde os dias da Criação pelo Todo Poderoso Deus, na face do Elohim, até à anunciação do mandamento do Amor como ensinamento máximo, ordenado pelo pai celestial e transmitido por Jesus.


         Contaminado, o mundo jazia, desafortunadamente, no maligno; e a única forma de redenção do Homem deveria ser, como fora,  através Dele: aquele que proclamara ser o filho do Deus altíssimo - a  encarnação da mais implacável das profecias, predita 700 anos antes de seu nascimento pelo profeta Isaías, e que se corporificou, humanamente, para que o plano do Senhor fosse levado a termo, em toda sua glória e majestade. A palavra seria cumprida, imperiosamente, e a comiseração, a paixão, a dor e o sacrifício seriam a tinta rubra, que derramaria sobre o coração do Unigênito do Pai, que, sem mácula alguma, pereceria em um madeiro ignóbil para impedir que a Humanidade, um dia, padecesse em um sofrimento eterno por causa do pecado e da desobediência sem, ao menos, ter tido a chance para o arrependimento.

             Maria, ao receber, em sonhos, a visita do Arcanjo Gabriel, tornara-se a escolhida por Deus para gerar e conceber o tão esperado Messias, que viria para trazer a paz, o amor, a justiça e o perdão. Sem ser tocada por homem algum e nem por seu marido - José, o carpinteiro -, aquela humilde mulher carregou, em seu ventre, o homem que traria a verdadeira salvação à Humanidade e lavaria, em seu sangue, todos os pecados, todas as aflições, todas as dores; toda a ansiedade e toda desesperança que grassou no mundo, e que distanciara a criatura do Criador. Maria, a mãe de Jesus Cristo, não sabia, com efeito, o papel que teria na vida do Filho do Homem, ao ser a serva eleita pelo Altíssimo para dar à luz o Salvador do mundo - o Príncipe dos Mortos, o Rei dos Reis; o nome acima de todos os nomes!

                
             Um astro enigmático e fulgurante nos céus - um sinal prodigioso enviado por Deus - anunciava o nascimento do então menino Jesus. Humilde, a família de José não tinha lugar para passar a noite da natividade, e aquele corpo celestial indicara, como predissera a palavra profética, o lugar onde Maria, a agraciada,  conceberia o Príncipe da Paz. Nada mais, nada menos que uma manjedoura. Perto de vacas, cavalos e em um berço improvisado, aquecido somente pelo calor dos animais e do feno, o Messias, enfim, nasceu para que um novo tempo despontasse no horizonte e a  Humanidade não mais padecesse sob a maldição do pecado original. A profecia, enfim, cumpria-se e o filho da promessa, o herdeiro da casa de Davi, reluzia diante da reverência de três reis magos vindos do Oriente. A vida do Messias estava, indelével e simbolicamente, descrita no Ouro, no Incenso e na Mirra, trazida por aqueles homens, que apareceram e desapareceram de forma misteriosa. No ouro, a realeza do Filho do Homem, no incenso, o sacrifício de morte, e na mirra, a cura do médico dos médicos.

            Doze anos depois, Jesus, apenas um adolescente, estava no templo, ensinando aos mestres da Lei as máximas do Senhor; e todos maravilhavam-se com as proezas, a destreza e a sabedoria proferidas de seus lábios, pois os princípios, as ordenanças e as mensagens celestiais eram reveladas, indistintamente, para que rabinos, fariseus, saduceus, publicanos, e todos aqueles, que ouvissem suas sentenças oportunas e contundentes, refletissem sobre a prática da fé, através do Amor - dom dadivoso e gratuito, que Deus dera aos homens, de forma incondicional, mas que, lamentavelmente, não estava sendo exercitado, a contento, pois a letra fria e morta da lei preponderava sobre o espírito vivificante e altruístico da misericórdia divina. Jesus, ao tempo de sua vida, prenunciaria, de fato e de direito, a exuberante era da Graça.

              Os anos se passaram e Jesus desaparecera da vista dos homens. Mais tarde e já adulto, o Filho do Homem ressurgia vigoroso para finalizar o projeto da salvação, que deveria alcançar a todos, através de sua pregação, que privilegiava, preferencialmente, o pobre, o necessitado, o aflito e o necessitado - os verdadeiros filhos de Deus, que, arrependidos, estariam na Glória com o Pai, e se sentariam à mesa para participarem do grande banquete espiritual. Assim, o Verbo tornado carne andaria pela terra, por mais três anos, até ser suspenso na maldita cruz e morrer da forma mais cruel que um homem poderia sucumbir. Morte de cruz; morte indigna; a mais pavorosa das mortes! O seu reaparecimento, na condição de Mestre, vaticinava os rumos das Boas Novas; mensagens de regozijo e renovo trazidas dos céus por meio dos 12 discípulos, que Ele chamara, para o grande trabalho a ser realizado. Assim, andar no meio dos desfavorecidos fora a tônica do evangelho que Ele pregara antes de seu sacrifício, antes de sua paixão inigualável pela Humanidade e que lhe custou a própria vida.


             Sem mácula alguma, o homem de Nazaré preparava o seu caminho para a glória excelsa; para o triunfo colossal, nos últimos anos de sua vida por onde andava, incansavelmente, ensinando a prática do bem e transmitindo os princípios do Reino de Deus a todos na terra. Jesus, aonde quer que fosse, não tinha lugar para repousar a sua cabeça, pois o tempo urgia, e o plano da salvação, do arrependimento dos homens, quanto aos seus pecados, e a ordenança sobre o ato de amar o próximo, deveriam ser cunhados como os novos fundamentos de um evangelho, que emergiria, através da revelação da promessa de Israel para alcançar todos os povos da Terra, igualitariamente. Restava, portanto, ao Filho do Homem poucos anos, poucas horas, poucos minutos. A chamada final fora propagada laboriosamente! Seus discípulos, aqueles que dariam continuidade ao seu ministério, avançando em todas as direções, à exceção de Paulo, que não conheceu a Jesus, sendo, portanto, apóstolo tardio, enfrentaram as agruras de um tempo em que pregar o evangelho da salvação significava morrer em nome do Senhor Jesus Cristo.

               Das bem-aventuranças à multiplicação de pães e peixes para uma multidão sedenta e faminta; do embate visceral com fariseus e saduceus, que tentavam, a todo custo, incriminá-lo; das diversas parábolas sobre as máximas do Pai, e da necessidade de todos em buscar a Deus, acima de todas as coisas, à traição, que sofrera, por Judas Iscariotes, culminando em sua condenação e posterior crucificação; e das palavras finais  acerca de sua morte e ressurreição, determinando a Pedro o cuidado de suas ovelhas, e o fundamento de sua igreja, o Filho do Homem, para além da labuta, em terra sanguinária e em um mundo, onde a desgraça invadia lares e corações, foi fruto de uma promessa, que remontara aos tempos mosaicos, quando Deus escolhera um povo - os Hebreus - para manifestar a Sua glória na terra, e, por isso, constituindo-se na garantia de vida eterna para os filhos da Graça, após o evento de sua assunção, com a vinda do Espírito Santo; e, para o regozijo de todos que Nele crerem, a sua segunda vinda, para, definitivamente, reinar soberano, ao lado do Pai.


               Esta estória é sabida por todos, e não há nela qualquer elemento substancial que possa ilegitimá-la ou pôr em questão seus fundamentos. A composição é cristalina e cabal: uma profecia narrou a vinda de um homem, que salvaria a Humanidade. Assim, a  promessa, que germinaria com o tempo de Deus até o seu cumprimento indelével, fez com que milhares de pessoas vivessem, sofregamente, todas movidas pela fé e pela esperança, acalentando o sonho de que testemunhariam a vinda do Messias, glorioso e poderoso, como um grande guerreiro, que pensavam, e que desceria dos céus para libertá-los do jugo dos inimigos. Desse modo, um povo resistira a todas as provas de sobrevivência as quais uma nação pudera passar. Da saída do cativeiro no Egito à travessia no deserto; do livramento dos grilhões de uma escravidão milenar aos milagres feitos por Jeová, até alcançar à terra que mana leite e mel; do surgimento de uma nação, cuja religião emergira de uma lei promulgada pelo Senhor dos Senhores; e da tradição real, jurídica e profética, consagrada na Torah; a imagem de um homem, que viria, para salvar não somente o povo judeu, mas todas as nações da terra, já se constituíra, ao longo de toda existência dos hebreus, através das aparições epifânicas, dos patriarcas, da palavra inequívoca dos profetas, do fenômeno da anunciação de seu nascimento e na pregação daquele que clamou no deserto, chamando todos ao arrependimento, na encarnação do Filho do Homem: Jesus, o Messias, Cristo, o Ungido.


             A morte de Cristo, o Unigênito de Deus, uma vez consumada, selou, para sempre, o destino da Humanidade, que, a partir de sua crucificação, obteve a chance imperdível de receber a salvação e livrar-se do pecado, senha infalível para a morte individual. Nada impediu que as Escrituras fossem cumpridas; ninguém foi capaz de conter o aguilhão da morte, que ceifou a vida do mais humilde dos mortais, do mais puro dos homens, do cordeiro pascal, que, imaculado, rumou para o gólgota, mergulhado na resignação, no silêncio, e sufocado pela injustiça, pois o Cristo sabia que a condenação a Ele imputada fora a tradução inexorável da crueldade, da perversidade e da insanidade dos homens e mulheres de seu tempo. No entanto, uma vez morto, o filho de Deus descera aos infernos, pregara aos encarcerados do submundo, reaparecera diante de seus discípulos para, por fim, ratificar o advento da era da Graça e a consequente vinda do Espírito Santo a ser derramado sobre todos os filhos de Deus. A palavra estava, definitivamente, cumprida, o plano de Deus fora levado a termo e a Humanidade, enfim, pudera aceitar o primogênito do Pai, morto, sem nunca ter pecado, para ser o nosso único e suficiente salvador. 

                   Para que a Humanidade fosse salva, um homem teve de ser assassinado, brutalmente, sem, ao menos, ter tido o direito de renunciar a missão à qual fora enviado. Morrer no lugar de todos; de ímpios e justos; os que antecederam e os que sucederam a sua existência; aqueles que não o viram e os que testemunharam a sua passagem por esta terra desolada; aqueles que não o conheceram, e, ainda, todos os que nascerão até que venha o dia do Senhor. Assim, inúmeras indagações são imperativas diante do fato inegável, que fora a morte de Jesus Cristo, para que a ira do Senhor não irrompesse no mundo e consumisse a todos, de forma implacável, pois, no plano da salvação, estavam implícitos a misericórdia e o perdão divinos. Quais sejam: quem morreria por alguém gratuitamente? Quem, em sã consciência, nasceria, cresceria e cumpriria o propósito de morrer por bilhões de pessoas as quais jamais seriam vistas? Quem abnegaria de si em prol de outrem para que gerações e gerações pudessem gozar da paz e do amor universais? Como pode um inocente dar a sua própria vida para que a desgraça não assole um mundo inteiro? Por que um homem decidiu, um dia, apaixonar-se pela Humanidade, de tal modo, que carregou sobre si, na cruz, toda a ansiedade, além de cambiar a própria vida em troca da salvação eterna de todas as pessoas? Por que um homem, que nunca cometeu um pecado sequer, morreu para que todos os pecadores tivessem vida, e vida eterna e em abundância? 

                   As indagações não cessam e jamais cessarão, pois é vã a compreensão humana diante da sabedoria augusta de Deus. Entretanto, paira no ar o silêncio dos lírios, que florescem nos campos, pois somente um homem fez isso, e após este sacrifício jamais haverá outro semelhante, desde o dia em que Deus ordenou que a Luz irradiasse por todo Universo. O silêncio dos lírios é, também, o silêncio de um inocente, porque, sem quaisquer respostas para os infinitos questionamentos, que podem ser elaborados, a partir do ato de renunciar-se a si em detrimento de todos os mortais, tem-se, inequivocamente, uma conclusão: o amor incondicional de Deus pela Humanidade, que entregou seu filho aos algozes, que o condenaram, impiedosamente, e o mataram de forma vil.

                    O amor do Homem por seu próximo é ínfimo e condicional. O ato de renúncia, para a maioria das pessoas, é algo inimaginável e inatingível. Morrer para salvar a vida alheia é impossível para homens e mulheres. Apaixonar-se pelo próximo a ponto de perder a própria vida, conscientemente, é utopia. Ser acusado, condenado à morte, sem ter o direito pleno de defesa, é inaceitável em grupos sociais que, pretensamente, proclamam a justiça, e que, muitas vezes, vacila em sua eficácia. Assim, ao pregar o mandamento do Amor, Jesus Cristo sacrificou-se em nome do mais sublime dos sentimentos para que homens e mulheres deixassem de receber migalhas; restos de comida para, verdadeiramente, ascenderem à condição de filhos e filhas de Deus, e, assim,  poderem participar da ceia, que o Pai tem preparado para todos nas altas moradas celestiais.



              E quanto a você, que está lendo este texto e, certamente, está refletindo sobre a trajetória do homem impecável, que foi torturado até a morte para que pessoa alguma sofresse, na carne e no espírito, o que Ele sentiu? 
                     Você, que é um pecador, como todos nós, morreria por Ele? 

Acorda, Cristão!


domingo, 8 de julho de 2012

A FASCINANTE REDE DO EVANGELHO!


Há  mais de 2.000 anos atrás, Jesus Cristo, ao avistar Pedro em seu ofício, o convida para andar com Ele, em sua caminhada, a fim de anunciar as Boas Novas do Reino de Deus aos homens e mulheres sedentos por uma palavra de acolhimento, paz e, sobretudo, de amor. Pedro, ao receber o chamado de Jesus, fica perplexo, pois o Filho do Homem ordena que ele pare de jogar a rede ao mar para retirar peixes e passe, a partir daquele momento, a pescar almas.  Tal fato, é claro, deixou aquele humilde pescador perturbado.

Jesus está na rede, e isto é motivo de regozijo e honra! Usar a rede mundial de computadores para pescar almas, quer estejam próximas, quer estejam distantes; espalhadas pelo mundo, é, sem dúvida, trazer o evangelho para tempos nos quais a tecnologia deve estar a serviço do Reino de Deus. Um dia, em verdade, a rede era real e feita de tecido; hoje, a rede é virtual e é feita de dados.

A conexão com tudo aquilo que pertence ao Pai, que está nos céus, e aos ensinamentos do Filho - o Messias, que morreu na cruz para salvar a Humanidade - é dever de todo cristão, pois, acima de tudo, aqueles que aceitam a Cristo como único e suficiente Salvador devem ter a consciência de que são pregadores e intercessores não por opção, mas por obrigação, porque o ato de anunciar as Boas Novas e a prática da Oração não é uma escolha de cada um, que decide, por livre arbítrio, pregar ou não pregar, orar ou não orar; mas, antes, é um mandamento, que deve ser obedecido integralmente; deve ser cumprido à risca! 

Assim está escrito no evangelho de São Marcos, capítulo 16, versículo 15:
"E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura." 

No evangelho de São Tiago, capítulo 5, versículo 16, está escrito:
"Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos."

Anunciar, portanto, o evangelho da Salvação, é seguir a Cristo, de forma genuína e inquestionável; orar, intercedendo pelos outros, é garantir que o Reino de Deus seja estabelecido na terra, através da comunhão contínua e permanente com o Pai Celestial.

Passados mais de 2.000, há muitas redes para serem lançadas e muitas almas para serem pescadas, ainda. A palavra da Salvação deve ser anunciada, as pessoas precisam ser libertas e as orações não devem cessar, jamais!